por Cláudia Cavalcante
A Coordenação de Assuntos Indígenas e a Associação de Estudantes Indígenas da Universidade de Brasília realizaram, na maloca do Centro de Convivência Indígena da instituição de ensino superior, encontro de calouros indígenas com objetivo promover a integração destes alunos no ambiente acadêmico.
Na ocasião, integrantes do Moitará – Grupo de Pesquisa de Direitos Étnicos falaram das atividades do Grupo e do apoio que dá aos estudantes indígenas em geral, não apenas do Direito, na promoção e na defesa dos seus direitos, especialmente no âmbito da universidade.
Para Ela Wiecko, coordenadora do Moitará, a apresentação aos novos estudantes indígenas atende a um dos objetivos do Grupo de facilitar a inclusão deles no ambiente universitário. “O Moitará é um espaço de apoio e orientação para os estudantes indígenas e um canal de comunicação deles com estudantes não-indígenas para que estes superem preconceitos, passando a conviver com a diversidade étnica sem discriminação”.
Ela Wiecko destacou a importância do ingresso de estudantes indígenas na universidade como direito dos povos indígenas à educação em todos os níveis, ressaltando a necessidade de uma “política institucional que garanta a permanência dos estudantes até a conclusão do curso escolhido”.
Para Keyla Thyxaya, indígena da etnia Pataxó, localizada no Estado de Minas Gerais e aluna de doutorado em Direito na UnB, a iniciativa é extremamente positiva. “A realização do evento é importante para que os alunos indígenas que ingressam na UnB saibam da existência de um grupo de estudos étnicos e indígenas que poderá auxiliá-los em demandas judiciais e de pesquisas relacionadas aos seus direitos durante o período que estarão em Brasília”, destacou.
“Necessário registar a oportunidade que os alunos têm de fazerem parte do Grupo Moitará como pesquisadores e profissionais indígenas. Isso demonstra que a UnB possui, sim, um espaço para discussão e aprendizado sobre o direito indígena, diretamente ligado à realidade deles”, finalizou Thyxaya.
Durante o evento, também houve a apresentação de outros parceiros, a exemplo do ambulatório de saúde indígena, que oportuniza aos estudantes acompanharem os pacientes indígenas que saem de suas aldeias em busca de atendimento médico no Distrito Federal. A coordenação de assuntos indígenas apresentou a estrutura da Universidade e informações sobre auxílio-alimentação e outras demandas pertinentes à assistência.
Grupo Moitará
e-mail: moitaraunb@gmail.com
Siga-nos: https://www.facebook.com/moitara.unb
Na ocasião, integrantes do Moitará – Grupo de Pesquisa de Direitos Étnicos falaram das atividades do Grupo e do apoio que dá aos estudantes indígenas em geral, não apenas do Direito, na promoção e na defesa dos seus direitos, especialmente no âmbito da universidade.
Para Ela Wiecko, coordenadora do Moitará, a apresentação aos novos estudantes indígenas atende a um dos objetivos do Grupo de facilitar a inclusão deles no ambiente universitário. “O Moitará é um espaço de apoio e orientação para os estudantes indígenas e um canal de comunicação deles com estudantes não-indígenas para que estes superem preconceitos, passando a conviver com a diversidade étnica sem discriminação”.
Ela Wiecko destacou a importância do ingresso de estudantes indígenas na universidade como direito dos povos indígenas à educação em todos os níveis, ressaltando a necessidade de uma “política institucional que garanta a permanência dos estudantes até a conclusão do curso escolhido”.
Para Keyla Thyxaya, indígena da etnia Pataxó, localizada no Estado de Minas Gerais e aluna de doutorado em Direito na UnB, a iniciativa é extremamente positiva. “A realização do evento é importante para que os alunos indígenas que ingressam na UnB saibam da existência de um grupo de estudos étnicos e indígenas que poderá auxiliá-los em demandas judiciais e de pesquisas relacionadas aos seus direitos durante o período que estarão em Brasília”, destacou.
“Necessário registar a oportunidade que os alunos têm de fazerem parte do Grupo Moitará como pesquisadores e profissionais indígenas. Isso demonstra que a UnB possui, sim, um espaço para discussão e aprendizado sobre o direito indígena, diretamente ligado à realidade deles”, finalizou Thyxaya.
Durante o evento, também houve a apresentação de outros parceiros, a exemplo do ambulatório de saúde indígena, que oportuniza aos estudantes acompanharem os pacientes indígenas que saem de suas aldeias em busca de atendimento médico no Distrito Federal. A coordenação de assuntos indígenas apresentou a estrutura da Universidade e informações sobre auxílio-alimentação e outras demandas pertinentes à assistência.
Grupo Moitará
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